A câmara da torre está apagada.
Mas eles iluminam seus rostos com sorrisos.
Tateiam diante de si como cegos e encontram o outro como uma porta. Quase como crianças assustadas diante da noite, apertam-se um ao outro. No entanto nada temem. Não há nada contra eles: nenhum ontem e nenhum amanhã, pois o tempo desmoronou. E eles florescem das suas próprias ruínas.
Ele não pergunta: “Teu marido?”
Ela não pergunta: “Teu nome?”
Encontram-se, na verdade, para serem um para o outro, uma nova estirpe.
Darão um ao outro cem nomes novos, e tornarão a tirá-los todos, um do outro, de leve, como se tira um brinco de uma orelha.